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Chuva de granizo destroem casas no Bairro Açude


Estou prestando contas do meu trabalho á frente da Diretoria Administrativa da Associação de Moradores, estive hoje no dia 12 de Março, lá no Açude 3, localidade conhecida como "Campinho", onde pude constatar os estragos feitos pela temporal de granizo que destruiu literalmente com as casas dos moradores Geraldo Firmiano que mora com 9 pessoas, e Neuza Maria da Servidão Boa Vista que perderam tudo, inclusive os mantimentos, roupas, eletrodomésticos, pois as telhas foram arrancados pela ventania do temporal, já anotei tudo e estarei encaminhando ao Prefeito Antonio Francisco Neto, na certeza que ele irá resolver, pois sei da sua competência e acredito muito no seu governo que está ao lado da nossa Associação de Moradores e também da nossa população, que tanto sofre.


Matéria publicada no Jornal Diário do Vale, dia 12 de Março de 2012

Pouco mais de uma hora de chuva. O tempo foi o suficiente para causar danos na tarde de hoje (11). Acompanhada de ventos fortes e pedras de granizo, a chuva causou alagamentos, destelhamento de casas, quedas de árvores e galhos, e deixou bairros inteiros sem energia elétrica.

No Açude I, moradores perderam móveis, roupas e outros pertences, devido à quebra de telhas. Na casa do aposentado Geraldo Firminiano dos Santos, na Servidão Boa Vista, vivem noves pessoas - entre a mulher, filhos, netos e genros. Lá, os quartos ficaram totalmente destelhados. A chuva alagou os cômodos, fazendo com que a geladeira e o aparelho de DVD, entre outros eletrodomésticos, fossem queimados.

- Eu perdi tudo, não tenho para onde ir. Se não tivesse tirado minha filha do quarto a tempo, ela teria morrido quando a telha caiu. Eu acho que nada de ruim pode me acontecer este ano de 2012 - falou, bastante emocionado.

O aposentado contou que vive no local há dez anos e nunca tinha presenciado fato parecido. Sem poder ficar na casa, Geraldo Firminiano disse que procuraria abrigo em casas de parentes e vizinhos:

- Não dá para passar a noite aqui. Temos crianças e até um bebê de seis meses.

Se na casa de Geraldo Firminiano o primeiro destelhamento surpreendeu a toda a família, o susto também foi grande na casa de Helenice Paulino, que ficou sem as telhas pela segunda vez. Segundo a moradora, com a chuva e a ventania que seguiu, as telhas começaram a cair. E ela teve que agir rápido para que nada acontecesse aos netos.

- Quando eu vi que as telhas estavam sendo levadas peguei meus netos e saí correndo. Se eu não tivesse feito isso, com certeza, as crianças teriam se machucado - relatou a moradora, mostrando os arranhões causados pelo trabalho de tirar as telhas do caminho, após a chuva.

Próximo dali, uma casa ficou completamente sem as telhas. De acordo com os vizinhos, a dona da casa, identificada como Neuza Maria, teria viajado no sábado e trancado o lugar. Os moradores não conseguiram ajudar a salvar os objetos da casa.

Todo o trabalho dos moradores foi feito às escuras, já que o local ficou sem energia elétrica. Além do Açude, também ficaram sem luz os bairros Padre Josimo, Belmonte, Siderlândia e o final do Retiro.

Telhas chegaram a voar

De acordo com o coordenador da Defesa Civil, major Rodrigo Ibiapina, as ocorrências de queda de galhos de árvores foram pela cidade inteira. No bairro Retiro, a Rua Antônio de Almeida ficou alagada em um trecho de 300 metros e causou transtornos. Ainda na região do Retiro, também choveu granizo, com pedras grandes. E telhas chegaram a voar, devido à força do vento.

No bairro Aterrado, ruas ficaram alagadas por poucos minutos, próximo ao Estádio da Cidadania. Por volta das 16h, choveu granizo durante 15 minutos. As pedras eram muito grandes e os motoristas tentaram abrigar seus carros sob viadutos e marquises. Muitos veículos chegaram a ficar com marcas das pedras.

No bairro Açude 4, a Defesa Civil socorreu o desabamento parcial de uma casa de madeira, causado pelo vento. No bairro há uma rua onde mais de dez casas ficaram destelhadas. Outros destelhamentos foram constatados no Conforto e Padre Josimo. No mesmo bairro e também no Açude 4 e Belo Horizonte, foram registradas quedas de árvores.

Segundo o major Ibiapina, nenhum córrego ou rio chegou a sair do leito. Também não foi registrado deslizamento de terra nem caso com vítima.

O coordenador da Defesa Civil explicou ainda que todas as ocorrências começaram a ser atendidas logo à tarde, iniciando pelas prioridades, como locais com risco de desabamento e de queda de árvores inteiras. Com o anoitecer, as providências tiveram que ser reduzidas.

As casas destelhadas que não foram atendidas pela Defesa Civil ainda serão visitadas. De acordo com o major Ibiapina, nessa situação, é necessária uma visita técnica para verificar se não há abalo na estrutura da construção.

Leia mais: Diario do Vale

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